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Brigada Militar começa a usar câmeras corporais no RS; saiba como equipamento funciona

Primeiro lote, com 300 câmeras, foi entregue nesta segunda-feira (30) em Porto Alegre

A Brigada Militar (BM) começa a utilizar, nesta semana, as câmeras corporais no Rio Grande do Sul. O primeiro lote, com 300 equipamentos, foi entregue nesta segunda-feira (30) ao Comando de Policiamento da Capital (CPC), responsável pelas operações em Porto Alegre.


O primeiro grupo a utilizar as câmeras nos uniformes é do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que faz a segurança da região central da capital. O comandante da BM, coronel Cláudio dos Santos Feoli, afirma que "o policial não vai ter ação sobre a câmera, a não ser para colher evidências em alta resolução e áudio HD" (veja abaixo como funcionam os equipamentos).


Além disso, o Departamento de Ensino da BM vai receber 60 câmeras corporais para treinamento. Ao todo, foram contratadas 1,1 mil câmeras. A corporação prevê utilizar o equipamento em batalhões da Região Metropolitana.


A entrega das câmeras ocorreu em uma solenidade, com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB). O ato também marcou a inauguração do Centro de Operações da Brigada Militar (Copom) e a entrega de mil armas não letais à corporação.


Como funcionam as câmeras


Segundo o governo do estado, na entrada do turno de serviço, o policial utiliza a câmera que está designada para ele. O agente acessa o equipamento pelo número de sua identificação funcional, no qual ficarão gravados todos os registros do turno operacional.


O policial não precisa iniciar a gravação – ela começa imediatamente após a coleta do equipamento de sua base de carregamento e só para de gravar quando volta a ser conectada para recarregar a bateria. As baterias duram 12 horas.


A câmera fica afixada no fardamento, na região central do tórax, e o policial não consegue desligar o equipamento. As imagens podem ser acessadas remotamente pela central de comando e controle, com acompanhamento em tempo real.

A gravação terá dois modos:


  • Gravação de rotina: em baixa resolução

  • Gravação de eventos (ocorrência): o policial aciona o botão para gravação em alta resolução


Na fase de testes, o estado verificou 48 itens sobre o uso das câmeras, como:


  • a duração da bateria;

  • a cadeia de custódia (integridade ao manter e documentar a história cronológica dos fatos, para fins de se tornarem potenciais provas judiciais);

  • o controle do usuário; a gestão de gravações;

  • a gravação em tempo integral;

  • a capacidade de registro dos dados de um evento;

  • o relatório por operador policial;

  • o relatório por localização por GPS;

  • a marca d’água para saber a origem do vídeo;

  • o acesso às câmeras em atendimento de ocorrência.


Fonte: G1 RS


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