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Policial morto por atirador em Novo Hamburgo havia se tornado pai há 45 dias

Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, chegou a pedir ajuda via rádio antes de morrer: "Pediu para socorrer ele, ‘pelo amor de Deus, não quero morrer'”, informou um Guarda Civil

O policial militar, identificado como o Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, morto por um atirador em Novo Hamburgo, havia se tornado pai há 45 dias. O soldado faleceu durante a ocorrência em uma residência de cárcere privado e maus-tratos entre a noite de terça (22) e a manhã de quarta-feira (23).

Em nota publicado no X (antigo Twitter), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou a perda do soldado da Brigada Militar.

“O soldado Everton, com apenas 31 anos, deu sua vida para proteger a sociedade gaúcha. Ele era esposo, pai de um bebê de 45 dias e, acima de tudo, um herói. Que sua coragem e dedicação nunca sejam esquecidas. Meus sentimentos à família e o desejo de rápida recuperação aos feridos”, publicou Leite.

Em entrevista à imprensa, o Guarda Civil Gilson Amaral informou que o Everton chegou a pedir socorro via rádio comunicador, enquanto estava ferido. “Colega baleado chegou a chamar a equipe pelo rádio e pediu para socorrer ele: ‘pelo amor de Deus, não quero morrer’”.

Atirador em Novo Hamburgo: lista de vítimas

O atirador em Novo Hamburgo, que foi encontrado morto dentro de casa após fazer a família de refém e atirar contra policiais, matou três pessoas e feriu outras 9. A ocorrência teve início na noite de terça-feira (22) e durou até esta quarta (23), na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

O homem, de 45 anos, identificado como Édson Fernando Crippa, é suspeito de manter a família em cárcere privado. Após uma ligação do pai do suspeito, alegando maus-tratos, uma equipe de Brigada Militar (BM) foi até o local. Durante a ocorrência, o atirador utilizou um fuzil calibre .40 para disparar contra a família e os policiais. Confira a lista das vítimas abaixo.